Almeida é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito da Guarda, região Centro e sub-região Beira Interior Norte, com cerca de 1.500 habitantes. Apesar de possuir o título de vila, Almeida está incluída no Programa das Aldeias Históricas.
Almeida é um dos 14 concelhos que compõem o distrito da Guarda.
Situa-se a uns 760 metros de altitude, na região centro do país. É sede
de um município
com 520,55 km² de área e 7.402 habitantes (2006), subdividido em 29
freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Figueira de Castelo Rodrigo, a leste pela Espanha, a sul pelo Sabugal e a oeste pela Guarda e por Pinhel.
Almeida é uma das obras-primas da nossa arquitectura abaluartada na fronteira terrestre. Com a forma de um polígono regular, Almeida, com as suas muralhas, baluartes, revelins (obra exterior de uma fortificação abaluartada, de planta triangular, com a função de proteger uma cortina, construído no fosso, em frente a uma cortina do corpo principal da fortificação, normalmente entre dois baluartes), portas e casamatas (instalação fortificada fechada e abobadada, independente ou integrada numa fortificação maior, à prova dos projéteis inimigos. O termo é utilizado de um modo bastante genérico, podendo designar instalações de vários tipos e tamanhos, normalmente construídas em betão), desempenhou um importante papel nas Guerras da Restauração e Invasões Francesas. Foi durante um cerco do exército francês que o seu castelo medieval, que servia de paiol, acabou por explodir.
O território do Concelho de Almeida apresenta vestígios de presença humana desde o paleolítico, estando detectados alguns núcleos castrejos da Idade do Bronze e do Ferro, bem como informação clara sobre a presença romana.
Almeida é uma das obras-primas da nossa arquitectura abaluartada na fronteira terrestre. Com a forma de um polígono regular, Almeida, com as suas muralhas, baluartes, revelins (obra exterior de uma fortificação abaluartada, de planta triangular, com a função de proteger uma cortina, construído no fosso, em frente a uma cortina do corpo principal da fortificação, normalmente entre dois baluartes), portas e casamatas (instalação fortificada fechada e abobadada, independente ou integrada numa fortificação maior, à prova dos projéteis inimigos. O termo é utilizado de um modo bastante genérico, podendo designar instalações de vários tipos e tamanhos, normalmente construídas em betão), desempenhou um importante papel nas Guerras da Restauração e Invasões Francesas. Foi durante um cerco do exército francês que o seu castelo medieval, que servia de paiol, acabou por explodir.
O território do Concelho de Almeida apresenta vestígios de presença humana desde o paleolítico, estando detectados alguns núcleos castrejos da Idade do Bronze e do Ferro, bem como informação clara sobre a presença romana.
O actual concelho de Almeida concentra em si a base de três concelhos criados na Idade Média. Almeida recebeu a carta de foral em 1296, por D. Dinis e revogado em 1510 por D. Manuel I , Castelo Bom recebeu foral em 1296 pela mão do mesmo monarca, revogado também em 1510, Castelo Mendo já detinha foral desde 1229, por iniciativa do Rei D. Sancho II, confirmado depois por D. Dinis em 1281 e revogado em 1510.
O Concelho de Castelo Mendo foi extinto em 24 de Outubro de 1855. As freguesias que o compunham (Azinhal, Peva, Freixo, Mesquitela, Monteperobolso, Ade, Cabreira, Amoreira, Leomil, Mido, Senouras e Aldeia Nova, Parada, Porto Ovelha, Miuzela) foram anexadas ao Concelho do Sabugal. Em Dezembro de 1870 passaram a fazer parte do concelho de Almeida, que já era composto por Vale de Coelha, Vale da Mula e Junça, com excepção da Parada, Porto Ovelha e Miuzela.
O Concelho de Castelo Bom foi abolido com as reformas administrativas liberais em 1834, tendo sido anexado ao concelho de Almeida, conjuntamente com as seguintes freguesias: Freineda, Naves, S. Pedro do Rio Seco e Vilar Formoso.
Mas o Concelho de Almeida, vai ainda absorver e perder área administrativa dos concelhos limítrofes. Assim em 1834 absorve as freguesias de Malpartida, Cinco Vilas e Reigada ao concelho de F. Castelo Rodrigo. Em 1883 anexa as freguesias da Malhada Sorda e Nave de Haver do extinto concelho de Vilar Maior. Em 1895 integra as freguesias da Miuzela, Parada, Porto Ovelha, do termo do Concelho do Sabugal, e Valverde do termo do concelho de Pinhel, mas perde nesse mesmo ano, para o concelho de F. Castelo Rodrigo as Cinco Vilas e a Reigada.
Eclesiásticamente, o território do concelho de Almeida faz parte do Bispado da Guarda, embora no passado tenha pertencido ao Bispado de Cidade Rodrigo, Lamego e Pinhel.
O concelho de Almeida tem uma superfície aproximada de 524 km2 e 29 freguesias.
Não será tarefa fácil encontrar um outro concelho como o de Almeida que reuna uma vila (Almeida), cuja Praça-Forte foi tão importante na estratégia militar da defesa do país, e ainda duas vilas medievais com uma História tão rica, como Castelo Bom e Castelo Mendo. Mas, este concelho com um passado tão glorioso, deve muito da sua fama e grandeza aos dramas e tragédias que aqui foram vividos.O concelho de Almeida tem uma superfície aproximada de 524 km2 e 29 freguesias.
Almeida tem um pôr do Sol que não pode deixar de impressionar quem quiser assistir ao seu desaparecimento para lá do Côa.
Freguesia de Ade
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Freguesia de Mido
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Freguesia de Aldeia Nova
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Freguesia de Miuzela
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Freguesia de Almeida
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Freguesia de
Monteperobolso
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Freguesia de Amoreira
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Freguesia de Nave de Haver
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Freguesia de Azinhal
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Freguesia de Naves
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Freguesia de Cabreira
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Freguesia de Parada
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Freguesia de Castelo Bom
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Freguesia de Peva
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Freguesia de Castelo Mendo
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Freguesia de Porto de Ovelha
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Freguesia de Freineda
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Freguesia de S. Pedro de
Rio Seco
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Freguesia de Freixo
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Freguesia de Senouras
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Freguesia de Junça
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Freguesia de Vale da Mula
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Freguesia de Leomil
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Freguesia de Vale de
Coelha
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Freguesia de Malhada Sorda
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Freguesia de Valverde
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Freguesia de Malpartida
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Freguesia de Vilar Formoso
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Freguesia de Mesquitela
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(Palácio do General Dantas da Cunha) |
Picadeiro D'el Rey
Foi usado como Trem de Artilharia e Arsenal da Praça,
actualmente é utilizado como escola de equitação
"O Museu Histórico-Militar de Almeida
Instalado nas Casamatas, no subsolo do Baluarte de S. João de Deus, o Museu Histórico-Militar de Almeida contém uma exposição permanente e recebe também exposições temporárias, sendo de todo aconselhável uma vista a este local de cultura da vila histórica fronteiriça.
As Casamatas, também chamadas de Quartéis Velhos, são instalações subterrâneas datadas do século XVIII, construídas em abóbada, para efeitos de defesa militar, e que comportam vinte salas e corredores. As casamatas serviam para abrigar os militares da guarnição e a população civil nas situações de bombardeamento, servindo ainda para armazém de mantimentos, possuindo cisterna e poço de água.
Em Agosto de 2009, foi inaugurado o Museu Histórico-Militar de Almeida, que ocupou as várias galerias subterrâneas. É um espaço interactivo e multimédia em que se reconstitui a História de Portugal desde a época medieval até à era contemporânea, com especial destaque para as Guerras Peninsulares, e o cerco de Almeida.
Este interessante e muito bem cuidado museu tem-se tornado num dos locais mais visitados da vila histórica.
Num percurso pelas galerias, temos primeiramente um espaço dedicado às origens de Portugal e de Almeida, onde se expõem elmos e espadas lusitanas, bem como couraças e escudos romanos, para além de painéis interactivos. Passa-se depois à arte militar na Idade Média, onde há diversas armas antigas, elmos e armaduras.
Uma das galerias é dedicada à Guerra da Restauração, onde têm relevo os canhões e algumas gravuras alusivas. Passa-se depois à Guerra dos Sete Anos, ou «Guerra Fantástica», no âmbito da qual Almeida foi, em 1762, cercada e ocupada por franceses e espanhóis.
Merece realce o espaço dedicado à Guerra Peninsular e ao papel que a fortaleza teve no decurso das invasões francesas. Há gravuras alusivas, canhões e outras armas usadas na época, bem como recriações dos militares, envergando fardas militares.
As últimas galerias da exposição permanente são dedicadas às Lutas Liberais, onde Almeida também esteve envolvida, e à Grande Guerra, ou Primeira Guerra Mundial, onde tombaram muitos soldados naturais do concelho de Almeida.
Na actualidade está patente ao público uma exposição temporária denominada «As linhas de defesa de Lisboa durante a Guerra Peninsular». Trata-se de uma exposição cartográfica que mostra como as chamadas Linhas de Lisboa, permitiram que Portugal conservasse a sua independência ao evitarem que as tropas de Napoleão ocupassem a capital. O sistema defensivo, idealizado por Lord Wellington, foi construído pelo povo, sob orientação de engenheiros militares ingleses, portugueses e alemães."
As Casamatas, também chamadas de Quartéis Velhos, são instalações subterrâneas datadas do século XVIII, construídas em abóbada, para efeitos de defesa militar, e que comportam vinte salas e corredores. As casamatas serviam para abrigar os militares da guarnição e a população civil nas situações de bombardeamento, servindo ainda para armazém de mantimentos, possuindo cisterna e poço de água.
Em Agosto de 2009, foi inaugurado o Museu Histórico-Militar de Almeida, que ocupou as várias galerias subterrâneas. É um espaço interactivo e multimédia em que se reconstitui a História de Portugal desde a época medieval até à era contemporânea, com especial destaque para as Guerras Peninsulares, e o cerco de Almeida.
Este interessante e muito bem cuidado museu tem-se tornado num dos locais mais visitados da vila histórica.
Num percurso pelas galerias, temos primeiramente um espaço dedicado às origens de Portugal e de Almeida, onde se expõem elmos e espadas lusitanas, bem como couraças e escudos romanos, para além de painéis interactivos. Passa-se depois à arte militar na Idade Média, onde há diversas armas antigas, elmos e armaduras.
Uma das galerias é dedicada à Guerra da Restauração, onde têm relevo os canhões e algumas gravuras alusivas. Passa-se depois à Guerra dos Sete Anos, ou «Guerra Fantástica», no âmbito da qual Almeida foi, em 1762, cercada e ocupada por franceses e espanhóis.
Merece realce o espaço dedicado à Guerra Peninsular e ao papel que a fortaleza teve no decurso das invasões francesas. Há gravuras alusivas, canhões e outras armas usadas na época, bem como recriações dos militares, envergando fardas militares.
As últimas galerias da exposição permanente são dedicadas às Lutas Liberais, onde Almeida também esteve envolvida, e à Grande Guerra, ou Primeira Guerra Mundial, onde tombaram muitos soldados naturais do concelho de Almeida.
Na actualidade está patente ao público uma exposição temporária denominada «As linhas de defesa de Lisboa durante a Guerra Peninsular». Trata-se de uma exposição cartográfica que mostra como as chamadas Linhas de Lisboa, permitiram que Portugal conservasse a sua independência ao evitarem que as tropas de Napoleão ocupassem a capital. O sistema defensivo, idealizado por Lord Wellington, foi construído pelo povo, sob orientação de engenheiros militares ingleses, portugueses e alemães."
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